Prof: Sonia Bin - Roteiro de estudo da Semana de 04 a 17 de dezembro (Recuperação Intensiva para todos) - 7º anos - Língua Portuguesa

 Roteiro de estudo da Semana de 04 a 17 de dezembro (Recuperação Intensiva para todos)

7º anos

Professora: Sonia Bin

Componente Curricular: Língua Portuguesa

Turmas: 7° A, B, C e D

E-mail: profsoniabin@gmail.com

Unidade Temática: Texto dramático

Habilidade essencial:

 (EF69LP28) Ler e compreender textos, selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos, levando em conta características dos gêneros e suportes, como romances infanto-juvenis, contos populares, carta de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, poemas, entre outros.

Habilidades de suporte:

 (EF67LP27) Analisar, entre os textos literários e entre estes e outras manifestações artísticas (como cinema, teatro, música, artes visuais e midiáticas), referências explícitas e implícitas a outros textos, quanto aos temas, personagens e recursos e literários semióticos.

Competências:

1-Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível dos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.

Objetivos: Ler e interpretar contos africanos e indígenas, reconhecendo características composicionais desse gênero textual.

Identificar a intertextualidade entre textos.

Número de aulas: 06 aulas.

Recursos: Aprender Sempre volume 3- caderno do aluno e caderno do professor.

 

 

Orientações: As atividades deverão ser enviadas para o meu e-mail    profsoniabin@gmail.com

Não é necessário copiar textos e/ou enunciados, somente responder e enviar às respostas. Envie as respostas e/ou fotos na sequência.

Essas atividades contarão como presença e notas para o 4º bimestre. Não esqueçam de colocar nome, número e série (escrever com letra legível).   

As atividades solicitadas nesse roteiro estão no caderno do aluno Aprender Sempre – volume 3. (páginas 3 à 12).

Entrega: 17 de dezembro de 2020

 

Código das salas do Classroom:

 7º ano A código:  djgcheg

7º ano B código: uemygo4

7º ano C código: sedynyv


7º ano D código: c2avlv   

Atividade 1 (145minutos)

        Leia o texto a seguir:

O que são contos?

O conto é caracterizado como uma narrativa literária curta, mas tem começo, meio e fim. Apesar de ser breve, o conto contempla uma história completa. Ele tem por objetivo comunicativo despertar no leitor a imaginação, sentimentos e reflexões a respeito da realidade que nos cerca. O conto traz discussões relacionadas às crenças, às atitudes, aos valores, à moral, à ética, entre outras questões.

O conto, que tem origem na tradição oral, existe em todas as culturas, e expressa muito fortemente a cultura de um povo, sendo usado como forma de transmissão de conhecimento e culturas diversas. Há vários tipos de contos: contos de terror, contos de fadas, contos fantásticos, entre outros.

A estrutura composicional do conto é baseada nos elementos da narrativa:

  Narrador: que conta a história em ou pessoa;

Enredo: mudança de estado operada pela ação de uma personagem (situação inicial, complicação e conclusão);

  Personagens: principais e secundárias;

Tempo (psicológico, cronológico.

                                                                                                                                                                                                              Texto produzido pela equipe pedagógica.

 

                                       Atividades - Comparando textos

                      Texto I OS SEGREDOS DA NOSSA CASA7

   Certo dia, uma mulher estavam na cozinha e, ao atiçar a fogueira, deixou cair cinza em cima do seu cão. O cão queixou-se:

  - A senhora, por favor, não me queime!

  Ela ficou muito espantada: um cão a falar! Até parece mentira...

  Assustada, resolveu bater-lhe com o pau que mexia a comida. Mas o pau também falou:

 - O cão não me faz mal. Não quero bater-lhe!

 A senhora já não sabia o que fazer e resolveu contar às vizinhas o que se tinha passado com o cão e o pau.

 Mas, quando ia sair de casa a porta, com um ar zangado, avisou-a:

- Não saias daqui e pensa no que aconteceu. Os segredos da nossa casa não devem ser espalhados pelos vizinhos.

 Assenhora percebeu o conselho da porta. Pensou que tudo começara porque tratara mal o seu cão.    Então, pediu-lhe desculpa e repartiu o almoço com ele.

Comentário: é fundamental sabermos conviver uns com os outros, assegurar o respeito.

  

                    

                                Texto II    O CÉU AMEAÇA A TERRA8

 

        

[...] Era muito antes dos avós dos avós dos meninos, era no começo dos tempos. A humanidade esteve por um fio: podia ser o fim do mundo. Nessa época, o céu ficava muito longe da Terra, mal dava para ver seu azul.

Um dia, ouviu-se trovejar, com estrondo ensurdecedor. O céu começou a tremer e, bem devagarinho, foi caindo, caindo. Homens, mulheres e crianças mal conseguiam ficar em e fugiam apavorados para debaixo das árvores ou para dentro de tocas. Só coqueiros e mamoeiros seguravam o céu, servindo de esteios, impedindo-o de colar-se à Terra. Talvez as pessoas, apesar do medo, estivessem experimentando tocar o céu com as mãos...

 

 

Nisso, um menino de 5 anos pegou algumas penas de nambu, “mawir” na língua tupi-mondé dos índios ikolens, e fez flechas. Crianças dos ikolens não podem comer essa espécie de nambu, senão ficam aleijadas. Era um nambu redondinho, como a abóbada celeste.

O céu era duríssimo, mas o menino esperto atirou suas flechas adornadas com plumas de mawir. Espanto e alívio! A cada flechada do garotinho, o céu subia um bom pedaço. Foram três, até o céu ficar como é hoje.

Em muitos outros povos indígenas, do Brasil e do mundo, há narrativas parecidas ou diferentes sobre  o mesmo assunto. Fazem-nos pensar por que céu e Terra estão separados agora... O povo tupari, de Rondônia, por exemplo, conta que era a árvore do amendoim que segurava o céu. (Bem antigamente, dizem, o amendoim crescia em árvore, em vez de ser planta rasteira.)

Antes de o céu subir para bem longe, os ikolens podiam deixar a Terra e ir morar no alto. Iam sempre que ficavam aborrecidos com alguém, ou brigavam entre si, e subiam por uma escada de cipó. Gorá, o criador da humanidade, cansou de ver tanta gente indo embora e cortou o cipó, para a Terra não se esvaziar demais.

                   7   Fonte: GOMES, A. (org.). Eu conto, tu contas, ele conta... Estórias africanas. Lisboa: Mar Além/ Instituto Camões, 1999. Disponível em:


<https://muralafrica.paginas.ufsc.br/files/2011/11/CONTOS_AFRICANOS.pdf>. Acesso em: 13 j

              8   MINDLIN, Betty. O céu ameaça a terra. Nova Escola, 2007. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteu- do/3165/o-ceu-ameaca-a-terra>. Acesso em: 13 jun. 2020.

1-      Após ler os dois textos, complete o quadro a seguir:

 

Perguntas

Os segredos da nossa casa

O céu ameaça a terra

Conta a história de quem?

 

 

Qual o problema que aparece no conto?

 

 

Há fato mágico ou maravilhoso?

 

 

Que reflexão que o texto traz?

 

 


Reconhecendo contos de diferentes culturas- Parte II

1-      Um dos contos é indígena. Qual? Como você chegou a essa conclusão? Explique.

 

   2- “Pensou que tudo começara porque tratara mal o seu cão. Então pediu-lhe desculpa e repartiu o almoço com ele.” De acordo com o trecho, a linguagem do conto está:

        a.   (   )na forma coloquial, pois apresenta regionalismo e temos populares.

 b.   (   ) na norma-padrão, pois apresenta adequação da linguagem e conjugação verbal.

        c.   (   ) na linguagem técnica, pois refere-se a um determinado grupo.

        d.   (   ) na norma informal com representação da linguagem oral.

 

 

 

3-(...) Era muito antes dos avós dos avós dos meninos, era no começo dos tempos. A humanidade esteve por um fio: podia ser o fim do mundo. Nessa época, o céu ficava muito longe da Terra, mal dava para ver seu azul.” Reescreva este trecho de acordo com a norma culta da língua.

 

4-      Você observou que no conto indígena há muitas palavras que não estão em nosso repertório linguístico? Por que isso ocorre?

 

5-      Qual dos contos você achou mais interessante? Justifique sua resposta.

 

6-      Nos textos aparecem palavras de outras culturas? Cite exemplos e escreva o significado

 

7-      Observe o trecho “Crianças dos ikolens não podem comer essa espécie de nambu, senão ficam aleijadas.” Reescreva este período de modo que o termo destacado não tenha sentido depreciativo ou desrespeitoso com essa pessoa.

 

8-      Você acha importante conhecer contos de outras culturas? Explique.

 

9-      “Antes de o céu subir para bem longe, ó ikolens podiam deixar a Terra e ir morar no alto. Iam sempre que ficavam aborrecidos com alguém, ou briga entre si, por uma escada de cipó. “Você conhece outras narrativas que falam de subir pelo cipó e ir até o céu? (Escreva o nome de que algumas histórias)

 

                                    Atividade 2 (145 minutos)

Observando a intertextualidade entre os textos

Nos dois fragmentos textuais a seguir existem aproximações temáticas. Trata-se de dois poemas que têm o mesmo título: o primeiro, o de Casimiro de Abreu; o segundo de Oswald de Andrade. Vocês observarão que ambos discutem a saudade da infância, porém a partir de pontos de vista distintos.

 

 

 

 

MEUS OITO ANOS (1858)9

Casimiro de Abreu

 

 

 

 

 

                  MEUS OITO ANOS (1971)10

Oswald de Andrade

 

“Oh! que saudades que tenho

 

“Oh que saudades que eu tenho

Da aurora da minha vida,

Da aurora de minha vida

Da minha infância querida

Das horas

Que os anos não trazem mais!

De minha infância

Que amor, que sonhos, que flores,

Que os anos não trazem mais

Naquelas tardes fagueiras

Naquele quintal de terra

À sombra das bananeiras,

Da Rua de Santo Antônio

Debaixo dos laranjais!

Debaixo da bananeira

Como são belos os dias

Sem nenhum laranjais.

Do despontar da existência!

Eu tinha doces visões

— Respira a alma inocência

Da cocaína da infância

Como perfumes a flor;

Nos banhos de astro-rei

O mar é — lago sereno,

Do quintal de minha ânsia

O céu — um manto azulado,

A cidade progredia

O mundo — um sonho dourado,

Em roda de minha casa

A vida — um hino d'amor!”

Que os anos não trazem mais

[...]

Debaixo da bananeira

 

Sem nenhum laranjais"

 

[...]


 

 


9-CASIMIRO, Abreu. As primaveras. São Paulo: Livraria Editora Martins S/A/ Coedição Instituto Nacional do Livro, ([1858], 1972). Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&- co_obra=2173. Acesso em 24 de jun. de 2020.

10         ANDRADE, O. Obras completas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971.

                      Responda: 

a.      Os dois textos são de épocas distintas, mas neles há algo em comum?     

b.      Que elemento comum é esse?

c.       Qual ideia de infância para Casemiro de Abreu e Oswald de Andrade?  Essa ideia é igual para os dois autores?       

 

1-     Leia o texto abaixo e responda às questões:

Texto 01

 O filme “O casamento de Romeu e Julieta” narra a história Romeu e Julieta, desde o momento em que se conheceram, os conflitos que vivenciaram e, por fim, o casamento.

 Romeu é um médico oftalmologista, torcedor do Corinthians por influência da avó, que é fanática pelo time. Julieta é uma jovem que, vendo o pai torcer pelo Palmeiras, acabou se filiando ao time e gostando do esporte, tornando-se, depois, capitã do time feminino do Palmeiras.

Romeu e Julieta se encontram, inicialmente, em um Derby Paulista. Depois, ocasionalmente, no consultório de Romeu, quando Julieta precisou ir ao médico após sofrer um acidente doméstico. Os dois conversam com mais calma e se aproximaram.

 

 

Depois disso, como forma de se aproximar de Julieta, Romeu afirma ser palmeirense, reconhecendo que a moça era torcedora fervorosa do time. Ambos se apaixonam e começam o namoro. Entretanto, Romeu insiste em dizer que é palmeirense para também conquistar a família da jovem. Como vocês sabem, mentira tem perna curta!

Depois de muitos jogos, muita confusão e problemas a resolver, Romeu cansa da farsa e resolve contar a verdade para a sua família e para família de Julieta, correndo o risco de perder seu grande amor da sua vida. Depois de muita treta, Romeu se ajusta com a sua família e a família de Julieta resolve aceitá-lo.

O filme encerra-se com as duas famílias em paz, com Julieta conseguindo ainda formar um time de futebol feminino que leva as cores dos dois clubes: o preto do Corinthians, o verde do Palmeiras e o branco de ambos.

          No fim, ocorre a cena que faz jus ao título, com ela e Romeu casando-se em cerimônia que reúne a família para celebrar o amor: o amor entre romeu e Julieta e o amor pelo futebol.

9          Texto adaptado para fins didáticos do buscador Wikipédia Brasil. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Casamento_de_Romeu_e_Julieta>. Acesso em: 25 jun. 2020.

 

 

1-     De acordo com as leituras, responda ao que se pede no quadro. Destaque as relações que podem ser estabelecidas entre a obra “Romeu e Julieta” e o filme “O casamento de Romeu e Julieta”. Complete as  colunas em branco de acordo com as informações do filme “O casamento de Romeu e Julieta.”

Questões

Romeu e Julieta

O casamento de Romeu e Julieta

Tipo do texto

    Textodramático (peça teatral)

 

Personagens principais

       Romeu e Julieta

 

Ambiente

  Anarrativa ocorre em Verona, cidade italiana.

 

Situação das famílias

 Inicialmente, rivais por questões históricas e sociais.

 

Relação entre as personagens

 Vivem um amor proibido, pois as famílias não aprovam

 

Final da história

O casal morre e depois as famílias fazem as pazes.

 

 

Finalizando: os textos abordam o mesmo tema, conflitos familiares,relações familiares, reconciliação e perdão.

 


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