Roteiro de Língua Portuguesa - 6ºs A, B e C - Profª Marcia

 

ROTEIRO DE APRENDIZAGEM  - 4 º Bimestre

Uso do Aprender Sempre – Vol. 3 – páginas 3 a 8

Data: 03/11 a 13/11

 PROFESSOR (A) :  Marcia Morgado

EMAIL: marciamorg0@gmail.com

DISCIPLINA: Língua Portuguesa                                                     TURMA:  6º A, B e C

UNIDADE TEMÁTICA:  Conto de mistério e assombração; Discurso Direto e Indireto; Pontuação.

COMPETÊNCIAS:  Reconhecer e analisar o uso dos discursos direto e indireto como recurso estrutural das narrativas, especificamente no conto de mistério e assombração.

 Observar o emprego adequado de sinais de pontuação na organização dos discursos direto e indireto.

HABILIDADES:

(EF67LP28) Ler e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados à diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes –, romances infantojuvenis, contos populares, contos de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, poemas, entre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

EF69LP54 Analisar os efeitos de sentido decorrentes da interação entre os elementos linguísticos e os recursos paralinguísticos e cinésicos, que funcionam como modificadores, percebendo sua função na caracterização dos espaços, tempos, personagens e ações próprios de cada gênero narrativo.
 (EF67LP33) Pontuar adequadamente textos de diferentes gêneros (ponto, ponto de exclamação, ponto de interrogação, reticências).

 

Recursos :

CMSP, blog, e-mail, whatsappp, e Aprender Sempre vol. 3 – páginas 3 a 8

Tempo:

45 minutos – revisão da aula CMSP

45 minutos - leitura texto 1

45 minutos – análise do texto 1

45minutos -  leitura do trecho 1

45 minutos -  leitura do trecho 2

45 minutos - análise dos textos.

OBS.: As questões das atividades a seguir encontram-se no material “Aprender Sempre” – Vol. 3 –

Assista a aula do CMSP do dia 15/10, para ajudá-lo na realização da atividade.

https://youtu.be/6hEImRPhBTk

 

Aula 1

TRABALHANDO COM O GÊNERO TEXTUAL: O CONTO

OBJETIVO DA AULA

• Identificar a estrutura do gênero textual por meio de múltiplas linguagens;

• Identificar as características de um conto de mistério/assombração.

 

Atividade 1 –

Leia o conto a seguir e utilizando lápis de cores diferentes, grife as falas do narrador, de Maria e da vizinha. ( O texto está na apostila Aprender Sempre Vol. 3), se você não tiver o material terá que copiar o texto.

 

Maria Angula

                Maria Angula era uma menina alegre e viva, filha de um fazendeiro de Cayambe. Era louca por uma fofoca e vivia fazendo intrigas com os amigos para jogá-los uns contra os outros. Por isso, tinha fama de leva-e-traz, linguaruda, e era chamada de moleca fofoqueira.

Assim, viveu Maria Angula até os dezesseis anos, decidida a armar confusão entre os vizinhos, sem ter tempo para aprender a cuidar da casa e a preparar pratos saborosos. Quando Maria Angula se casou, começaram os seus problemas. No primeiro dia, o marido pediu-lhe que fizesse uma sopa de pão com miúdos, mas ela não tinha a menor ideia de como prepará-la.

 Queimando as mãos com uma mecha embebida em gordura, acendeu o carvão e levou ao fogo um caldeirão com água, sal e colorau, mas não conseguiu sair disso: não fazia ideia de como continuar.

 Maria lembrou-se, então, de que na casa vizinha morava dona Mercedes, cozinheira de mão-cheia, e, sem pensar duas vezes, correu até lá.

— Minha cara vizinha, por acaso a senhora sabe fazer sopa de pão com miúdos?

— Claro, dona Maria. É assim: primeiro coloca-se o pão de molho em uma xícara de leite, depois despeja-se este pão no caldo e, antes que ferva, acrescentam-se os miúdos.

— Só isso?

— Só, vizinha.

 — Ah — disse Maria Angula —, mas isso eu já sabia!

E voou para a sua cozinha a fim de não esquecer a receita.

No dia seguinte, como o marido lhe pediu que fizesse um ensopado de batatas com toicinho, a história se repetiu:

— Dona Mercedes, a senhora sabe como se faz o ensopado de batatas com toicinho? E, como da outra vez, tão logo a sua boa amiga lhe deu todas as explicações, Maria Angula exclamou:

— Ah! É só? Mas isso eu já sabia! — E correu imediatamente para casa a fim de prepará-lo.

............................................ Texto Fragmentado para fins pedagógicos.

 Fonte: URIBE, V. (org.). Contos de assombração. 4. ed. São Paulo: Ática, 1988

 

Atividade 2 -  Sobre o conto, responda:

a.     Que fato motivou a história?

 

b.     Quem são as personagens?

 

 

c.      Onde acontecem os fatos?

 

d.      Quando acontecem os fatos?

 

 

 

e.     O narrador participa da história ou apenas narra os fatos?

 

AULA 2      ESTRUTURA NARRATIVA DO CONTO DE MISTÉRIO E/OU ASSOMBRAÇÃO.

OBJETIVO DA AULA

 • Reconhecer e analisar o uso dos discursos direto e indireto como recurso estrutural das narrativas, especificamente no conto de mistério/assombração Maria Angula.

 • Observar o emprego adequado de sinais de pontuação na organização dos discursos direto e indireto.

 

01 Leia os trechos a seguir, 1 e 2, observando como as falas das personagens são identificadas.

TRECHO 1...

“Maria lembrou-se então, de que na casa vizinha morava dona Mercedes, cozinheira de mão-cheia, e, sem pensar duas vezes, correu até lá.

— Minha cara vizinha, por acaso a senhora sabe fazer sopa de pão com miúdos?

— Claro, dona Maria. É assim: primeiro coloca-se o pão de molho em uma xícara de leite, depois despeja-se este pão no caldo e, antes que ferva, acrescentam-se os miúdos.

 — Só isso?

— Só, vizinha.

— Ah — disse Maria Angula —, mas isso eu já sabia!

E voou para a sua cozinha a fim de não esquecer a receita.

No dia seguinte, como o marido lhe pediu que fizesse um ensopado de batatas com toicinho, a história se repetiu:

— Dona Mercedes, a senhora sabe como se faz o ensopado de batatas com toicinho?

E, como da outra vez, tão logo a sua boa amiga lhe deu todas as explicações, Maria Angula exclamou:

— Ah! É só? Mas isso eu já sabia!

 — E correu imediatamente para casa a fim de prepará-lo.

Como isso acontecia todas as manhãs, dona Mercedes acabou se enfezando.

Maria Angula vinha sempre com a mesma história: "Ah, é assim que se faz o arroz com carneiro? Mas isso eu já sabia! Ah, é assim que se prepara a dobradinha? Mas isso eu já sabia!". Por isso a mulher decidiu dar-lhe uma lição e, no dia seguinte…

— Dona Mercedinha!

— O que deseja, dona Maria?

— Nada, querida, só que meu marido quer comer no jantar um caldo de tripas e bucho e eu… — Ah, mas isso é fácil demais! — disse dona Mercedes. E, antes que Maria Angula a interrompesse, continuou:

— Veja: vá ao cemitério levando um facão bem afiado. Depois espere chegar o último defunto do dia e, sem que ninguém a veja, retire as tripas e o estômago dele. Ao chegar em casa, lave-os muito bem e cozinhe-os com água, sal e cebolas. Depois que ferver uns dez minutos, acrescente alguns grãos de amendoim e está pronto. É o prato mais saboroso que existe. — Ah! — disse como sempre Maria Angula. — É só? Mas isso eu já sabia!

E, num piscar de olhos, estava ela no cemitério, esperando pela chegada do defunto mais fresquinho...”

Fonte: URIBE, V. (org.). Contos de assombração. 4. ed. São Paulo: Ática, 1988.

 

TRECHO 2

“Maria se lembrou então de que na casa vizinha morava dona Mercedes, cozinheira de mão-cheia, e, sem pensar duas vezes, correu até lá. Perguntou se por um acaso ela sabia fazer sopa de pão com miúdos.

A vizinha disse que sabia, explicou que primeiro ela teria que colocar o pão de molho em uma xícara de leite e depois despejar o pão no caldo e, antes que fervesse, explicou que era para acrescentar os miúdos. Maria perguntou à vizinha se seria só isso e sua vizinha afirmou que sim. Maria Angula virou para a vizinha, disse que isso ela já sabia e voou para a sua cozinha para que não se esquecesse da receita.

No dia seguinte, como o marido lhe pediu que fizesse um ensopado de batatas com toicinho, a história se repetiu. E Maria foi novamente pedir ajuda à Dona Mercedes, perguntando-lhe se ela sabia fazer ensopado de batatas com toicinho. E, como da outra vez, tão logo a sua boa amiga lhe deu todas as explicações, Maria Angula lhe disse que isso ela já sabia. E correu imediatamente para a sua casa a fim de prepará-lo

Como isso acontecia todas as manhãs, dona Mercedes acabou se enfezando. Maria Angula vinha sempre com a mesma história, perguntava se era assim que se fazia o arroz com carneiro. E depois falava que isso ela já sabia! É assim que se prepara a dobradinha, dizia dona Mercedes. E repetia que isso já sabia! Por isso a mulher decidiu dar-lhe uma lição e, no dia seguinte… Maria Angula novamente foi à procura de Dona Mercedinha. Dona Mercedes perguntou à Maria sobre o que ela queria. Ela lhe respondeu que nada, só gostaria de atender o seu marido que queria jantar um caldo de tripas e bucho.

Dona Mercedes lhe disse que isso era fácil demais. E, antes que Maria Angula a interrompesse, começou a ensinar. Falou para ela ir ao cemitério, levando um facão bem afiado. E depois que esperasse chegar o último defunto do dia, sem que ninguém a visse, retirasse as tripas e o estômago dele. Falou para que quando ela chegasse em casa, lavasse muito bem e cozinhasse com água, sal e cebolas. Depois deixasse ferver uns dez minutos, acrescentasse alguns grãos de amendoim e, assim, estaria pronto o prato mais saboroso que existe. Como sempre, Maria Angula disse que isso ela já sabia! E, num piscar de olhos, estava ela no cemitério, esperando pela chegada do defunto mais fresquinho.”

Atividade 3 - Agora, responda:

a.    Durante a leitura dos dois trechos que semelhanças  você encontrou entre eles?

 

b.     Que diferenças você notou quando comparou o trecho 1 com o trecho 2? Essa diferença causa algum efeito na leitura?

 

 

c.     No trecho 2, quem fornece as informações ao leitor a respeito das intenções de Maria Angula?

 

d.    No trecho 1 utiliza-se mais o discurso direto ou indireto? Explique.

 

 

e.    E no o trecho 2 qual discurso é mais utilizado, o direto ou o indireto?

 

 

f.     Que sinal de pontuação é utilizado para apresentar a fala das personagens?

 

 

Para lembrar:

Discurso Direto é quando a fala das personagens é apresentada da maneira como elas falam, sem a interferência do narrador, geralmente utilizando o travessão ou as aspas.

Já no Discurso Indireto as falas das personagens são apresentadas através do narrador.

 

 

Orientações:

Essa atividade contará notas e presença para o 4º bimestre

Não é necessário copiar os textos, apenas ler e responder as questões.

Enviar para meu e-mail até o dia 20 de novembro.

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