Professor: João de Almeida - Disciplina: História Ensino Médio Manha 1 ano A,B,C
ROTEIRO DE ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS EM CASA PELOS ALUNOS,
DEVIDO A PANDEMIA DE CORONAVÍRUS.
Professor: João de Almeida
E-mail: joaoalmeida@prof.educacao.sp.gov.br
Disciplina: História Ensino Médio Manha 1 ano A,B,C
Título: Religião e Economia do Antigo Egito
HABILIDADES:
H01 - Identificar as principais contribuições da cultura antiga em seus múltiplos aspectos –
para a conformação das sociedades contemporâneas.
H26 - Relacionar os sistemas histórico-sociais de notação do tempo às funções e atividades
desenvolvidas pelos vários agentes sociais (tempo da natureza, horas canônicas, tempo do
mercador, tempo-mercadoria).
Ler o texto e responder as questões.
ECONOMIA
A agricultura era a atividade econômica principal dos egípcios. Inicialmente, para melhor
aproveitar as águas do rio Nilo, os camponeses uniam-se, empenhando-se na construção de
diques e no armazenamento de cereais para a época de escassez.
Com o tempo, a produção agrícola tornou-se variada, sendo cultivados algodão, linho
(utilizados na fabricação de roupas), trigo, cevada, gergelim, legumes, frutas e, principalmente,
oliveiras.
Às margens do rio os camponeses faziam pomares e hortas, produzindo favas, lentilhas,
grão–de–bico e pepinos. Cultivavam ainda uva, utilizada na fabricação do vinho.
Perto de suas casas, eles criavam porcos e carneiros. O trabalho no campo era realizado com
o auxílio de um arado de madeira puxado por bois.
Os camponeses que moravam nos pântanos e nos lagos costeiros, organizados em equipes,
criavam em tanques numerosas variedades de peixes. O peixe, seco e conservado, era
consumido muitas vezes com pão e cerveja, e constituía parte importante da alimentação dos
egípcios.
Contando com um intenso artesanato, o comércio também foi outra importante atividade
econômica no Egito Antigo.
RELIGIÃO
A religião desempenhava papel importante na sociedade egípcia: todos os aspectos da vida de
um egípcio eram regulados por normas religiosas.
Havia cerimônias religiosas para os acontecimentos individuais: nascimento, casamento,
morte, etc., e também para os acontecimentos que envolviam toda a sociedade, como as
festas na época da colheita.
Abertura da Boca: um dos rituais funerários do Antigo Egito
As crenças egípcias giravam em torno da adoração de vários deuses, o politeísmo, e a crença
em deuses com forma humana e animal, o antropozoomorfismo. Muitos deles eram associados
a determinadas forças da natureza. O politeísmo egípcio era acompanhado pela forte crença
em uma vida após a morte. É a partir desse princípio religioso que podemos compreender a
complexidade dos rituais funerários e a preparação dos cadáveres através do processo de
mumificação.
Os antigos egípcios acreditavam numa vida após a morte e no retorno do espírito ao corpo.
Muito do que conhecemos hoje sobre os costumes e o modo de vida do Egito Antigo está
associado a essa crença. A maior parte do nosso conhecimento vem da análise das pinturas e
dos objetos deixados pelos egípcios nos túmulos.
RITUAIS DE VIDA E MORTE
Os egípcios acreditavam na vida após a morte, mas se quisessem gozar o outro mundo, seus
corpos teriam de sobreviver. Por essa razão, mumificavam seus mortos. A técnica de preservar
corpos é chamada de embalsamamento e os egípcios foram verdadeiros mestres nessa
atividade.
Deus Anúbis realizando uma mumificação
Após a morte, o corpo era esvaziado e desidratado com a ajuda de um sal especial. Em
seguida, embalsamado e envolvido com faixas de tecido de linho. As vísceras do morto eram
colocadas separadamente em quatro recipientes.
Somente o coração era substituído por algum objeto. Por ser impossível conservá-lo, uma peça
em forma de escaravelho (inseto de quatro asas, também chamado de bicho-bolo) era
colocada em seu lugar. Em geral, um texto sagrado envolvia o novo "coração". Assim, o
anterior era substituído simbolicamente.
Enquanto os embalsamadores se ocupavam da proteção do corpo, uma sepultura era
preparada e decorada.
Capela funerária de Tutmés III
Nem todos os egípcios eram enterrados em pirâmides como acontecia cós faraós. O
sepultamento variava conforme a posição social do indivíduo e sua riqueza. Havia outros tipos
de túmulos: os hipogeus e as mastabas.
Os hipogeus eram túmulos subterrâneos cavados nas rochas, principalmente nos barrancos de
rios ou nas encostas de montanhas. Podiam possuir vários compartimentos e ser ricamente
decorados. As mastabas eram tumbas, de base retangular, que tinham no interior uma sala
para oferendas, uma capela e uma câmara mortuária subterrânea, onde ficavam os mortos. As
pessoas mais humildes eram enterradas em covas simples no meio do deserto.
Para o interior do túmulo, os egípcios levavam objetos de uso diário e as riquezas que
possuíam e pintavam cenas cotidianas. Acreditavam que, agindo assim, garantiriam o conforto
na vida após a morte.
Um ponto curioso nos rituais do Egito era a zoolatria, ou seja, a adoração de animais. Os
animais tidos como sagrados eram também cuidadosamente mumificados, após a morte, e
depositados em cemitérios especiais
1 Como o texto retrata a economia e a vida do camponês no Egito Antigo?
2 Qual a importância da Religião para os Egípcios e como era o ritual religioso?
3 Como era o politeísmo e a crença egípcia?
4 Como era o ritual de vida e morte no Egito Antigo?
5 Como era o processo de embalsamento no Egito Antigo?
6 Onde os egípcios eram enterrados ?
7 Qual e a sua opinião sobre a religião dos egípcios?
8 O que as figuras que aparecem no texto retratam?
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