ATIVIDADE SOCIOLOGIA 3º ANO A e B
Abaixo temos um texto escrito pela
jornalista Ruth Manus, a ideia é informar principais práticas e maneiras diante
da pandemia que estamos vivendo. Leia o texto devagar, depois escolha entre os
10 pontos citados os que te chamaram atenção e produza um texto tendo sua
opinião sobre essa situação que o texto aborda, ou seja, nosso comportamento
diante da pandemia do novo coronavírus.
Pequeno manual para não ser um idiota em
tempos de coronavírus
Ruth Manus
Pense que há pessoas colocando a vida em
risco em nome do nosso bem-estar. E se você não for capaz de relativizar suas vontades
mesmo assim, saiba que você é um raio de um egoísta.
Já não dá para negar. As coisas estão complicadas.
Está difícil em Portugal e também está começando a complicar no Brasil. Surtar
não adianta. Mas fingir que nada está acontecendo também não. Viver em
sociedade nos traz muitos ganhos, mas, ao mesmo tempo, requer, por vezes,
alguns sacrifícios. Por isso mesmo, talvez esse pequeno manual possa ser útil.
Vamos lá.
1-Não seja um dos “machões do
coronavírus”. Não diga que todo mundo está louco e que você
é o grande sensato-corajoso-que-não-tem-medo-de-nada, que nunca usará máscaras
e que, se pudesse, estaria agora em Milão comendo uma carbonara. Não minimize a
gravidade de situação. Respeite esse momento delicado.
2-Não surte.
Não se torne monotemático. Não passe horas e horas atrás de notícias, jornais,
desgraças. Se mantenha informado na medida do necessário. Mas não se torture,
não crie seu próprio pânico, nem crie pânico nos que te cercam.
3-Não seja egoísta.
Não esvazie prateleiras de supermercado. Não ache que a sua família importa
mais do que as outras. Pense que há mais crianças, mais idosos, mais pessoas
doentes. Pare de olhar apenas para o seu próprio umbigo. Todos temos bom senso,
mas nem todos fazem uso dele.
4-Não seja um fanfarrão.
Se suas aulas ou trabalho foram suspensos, não encare isso como férias. Não
lote praias, transportes, shopping centers, festas. Entenda que quando você se
coloca em risco, você coloca todo mundo em risco.
5-Aceite que vai ser uma fase difícil.
Ninguém gosta de mudar os planos, de ficar fechado em casa, de cancelar
viagens, de perder dias de sol na praia. Tem que ser uma fase de sacrifícios de
todos em nome do bem coletivo. Nem sempre a vida é como a gente queria que
fosse.
6-Não repasse informação questionável. Avalie os
conteúdos. Quem escreveu aquilo? Tem certeza? É uma fonte segura? Não faz muito
sentido acreditar que o chá de cidreira, erva doce ou menta resolve todo o
problema. Basta pensar um pouquinho. Confie nas informações dos ministérios,
das OMS, dos jornais sérios, não em qualquer bobagem que chega via WhatsApp.
7-Não crie pânico nas crianças.
Elas são sensíveis e têm tanto medo quando a gente (ou mais). Diga as coisas de
forma leve, porém eficaz .Ensine-os a lavarem bem as mãos e a se protegerem,
mas não use o vírus como ameaça. Poupe os pequenos, sempre que possível.
8-Entenda que suas atitudes refletem na
vida dos outros. No Direito, há um princípio chamado
“supremacia do interesse público sobre o privado”. Nesse momento, o coletivo
importa mais do que o individual. Suas vontades têm que estar em segundo plano.
Se você ficar doente, você representará um custo ao Estado, você ocupará um
leito de hospital, você poderá contaminar outras pessoas. Não se trata de “ah,
se eu pegar a doença tudo bem, sou saudável, não devo morrer”. A coisa vai
muito além de você.
9-Pense nos médicos, nos enfermeiros, nos
profissionais da área da saúde. Você não acha que eles
preferiam estar em casa, em vez de se sujeitarem aos riscos de contaminação?
Antes de decidir ir ao estádio, às discotecas, às igrejas ou a qualquer local
de risco desnecessário, lembre-se deles. Pense que há pessoas colocando a vida
em risco em nome do nosso bem-estar. E se você não for capaz de relativizar
suas vontades mesmo assim, saiba que você é um raio de um egoísta.
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Atividades de Sociologia ( EXERCÍCIO 2)
Nas últimas aulas falamos sobre a mudança que a ciência trouxe na maneira do homem enxergar a vida, realizamos atividades sobre os movimentos que contribuíram com esse momento da história e sobre a importância da sociologia em nosso cotidiano. Vamos fazer uma atividade para fixar o que conversamos em sala? Vou colocar 6 afirmações abaixo, coloque um X na afirmação que você achar que é verdadeira ou na que achar falsa.
1- A sociologia estuda os fatos sociais de maneira
cientifica e não se baseia em mitos para afirmar suas verdades.
( ) V
( ) F
2- A sociologia é assunto apenas de um pequeno
grupo de pessoas (teóricos e especialistas) e não de todas as pessoas.
(
) V ( ) F
3- A visão que interpreta o mundo por meio da razão
e a ciência chama- se humanista.
( ) V (
) F
4-A visão que interpreta o mundo por meio da
religião e a fé chama-se teocêntrica.
( ) V (
) F
( ) V
( ) F
6-Senso comum é todo conhecimento que as pessoas têm sobre a vida, mas que não é provado cientificamente, as vezes faz parte do folclore, cultura popular ou tradição de um povo que nos é passado.
6-Senso comum é todo conhecimento que as pessoas têm sobre a vida, mas que não é provado cientificamente, as vezes faz parte do folclore, cultura popular ou tradição de um povo que nos é passado.
( ) V ( )F
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Atividades de Sociologia ( EXERCÍCIO 3)
Produza um
texto sobre as as mudanças que a pandemia do coronavírus trouxe nas formas de interação,
socialização para a sociedade.
Dicas e passos para realizar a produção do texto
1- Pesquise na internet (sites confiáveis) ou em
outras fontes o que mudou na rotina das pessoas no mundo inteiro após a chegada
do novo coronavírus. Fique atento as mudanças da relação humana com as diversas
atividades da sociedade como: trabalho, escolas, academias, modo de se
cumprimentam na rua, cultos e missas nas igrejas etc.
2-Como essa
pandemia tem mudado sua vida e rotina, assim como a de sua família.
3-Depois de pesquisar a mudança de rotina das
pessoas, na sua vida e família produza um texto de no mínimo 20 linhas sobre o tema da atividade “Quais as mudanças
a pandemia do coronavírus trouxe nas formas de interação, socialização para a
sociedade?”
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Atividades de Sociologia ( EXERCÍCIO 4)
Galileu Galilei: Ciência
x Religião
Galileu Galilei construiu uma luneta para observar, estudar
e descrever os corpos celestes. Muitas de suas descobertas incomodaram o poder
religioso, na época, controlava toda a produção cientifica. Leiam o texto a
seguir para entender o conflito estabelecido entre a ciência produzida por Galilei
e a religião.
(...) os sábios da época costumavam estudar ciência em
livros escritos séculos antes, como os tratados de astronomia feitos na
antiguidade por Ptolomeu e Aristóteles que diziam que a terra era o centro do
universo.Galileu queria contestar o modelo geocêntrico ( geo.- Terra;
centrico- centro), mas para isso precisava imaginar uma alternativa que
explicasse os movimentos da lua, do sol e das estrelas.Ele tinha ouvido falar de um certo Nicolau Copérnico, que
imaginara um sistema diferente, heliocêntrico ( hélios- sol), em que o sol
ocupava o centro do universo e a terra girava em torno de si mesma, com duração
de um dia e outro de translação, em que a terra girava em torno do sol, com a duração
de um ano.
Era o mesmo que Galileu pensava.Acontece que, naquele tempo, as pessoas não gostavam muito
de pesquisa cientifica, principalmente por causa da igreja católica, que era
muito poderosa e não aceita que se dissesse o contrário do que ela ensinava.Para os que tivessem coragem de discordar dela, foi criada a
congregação da Inquisição, também chamada de santo ofício, cuja principal
tarefa era fazer com que a autoridade do papa fosse respeitada, punindo todos
aqueles que a desafiassem.Em 1600, a Inquisição condenou a morte na fogueira o monge
Giordano Bruno, só porque ele defendia o sistema heliocêntrico e a existência
da vida em outros planetas.
FOLKER, Rita. Era uma vez Galileu Galilei. São Paulo:
Callis, 2009.p 6-8
Atividade proposta
1-Resuma a história que você acabou ler acima,
sabe como pode fazer? Leia devagar de preferência umas 3 vezes, após essa
leitura reescreva com suas palavras o conflito que Galileu Galileu teve com a
igreja católica.
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